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Associação usa softwares para auxiliar no aprendizado de adultos com deficiência intelectual e autismo

Thalita Ribeiro
21 de Março de 2018


Adultos com deficiência intelectual ou múltipla podem encontrar apoio na Associação Pestalozzi do Distrito Federal. Existente no estado desde 1965, a instituição disponibiliza diversos serviços que buscam o desenvolvimento e promoção da autonomia dessas pessoas. Há dois anos, a entidade vem utilizando uma série de softwares desenvolvidos pela Universidade Federal (UNB) para auxílio dessa tarefa.

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O dia a dia das pessoas que passam por atendimento na Pestalozzi de Brasília conta com atividades terapêuticas e educacionais, que visam a inclusão social. “Nossos trabalhos se concentram em deficientes que estejam em processo de envelhecimento, a partir dos 25 anos, durante o dia todo, das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira”, comenta a diretora pedagógica da instituição Maraísa Helena Estevão.

Desde 2016, softwares desenvolvidos pela UNB são usados no dia a dia da da entidade. Maraísa afirma que os recursos são uma inovação pois foram os primeiros no Brasil a serem pensados exclusivamente para as necessidades especiais de pessoas com deficiência intelectual ou autismo. “Diferentemente do que já existia antes, essas plataformas foram desenvolvidas do zero para atender essa demanda específica.”

Maraísa informa que o principal objetivo dos softwares é o aprimoramento das atividades manuais feitas em sala de aula. Além disso, eles são aliados à alfabetização funcional, uma das propostas da entidade. “Essa alfabetização é um complemento da principal, já recebida no ensino regular. Trata-se da apropriação de palavras básicas, de uso cotidiano, que aproximam o adulto de atividades do dia a dia.”

Atualmente, cerca de 135 pessoas, entre mulheres e homens de 25 a 57 anos, recebem atendimento da Associação Pestalozzi do Distrito Federal. Para iniciar o acompanhamento na entidade, é preciso comparecer com o adulto com deficiência pessoalmente, na sede. Ele passará por uma triagem e avaliação pedagógica para então ser encaminhado para os cuidados mais indicados dentro da instituição.

Plataformas

O Projeto Participar divide-se em plataformas para pessoas com autismo e deficiência intelectual, com quatro e seis softwares para cada caso, respectivamente.

Para pessoas com autismo, as plataformas digitais dividem-se em termos como “expressar”, “receber”, “aproximar” e “ambientar”. Os conteúdos são voltados para a alfabetização funcional e tem objetivo bastante prático. “Atividades que aprimoram os cuidados pessoais, como escovar os dentes, são algumas das propostas. ”

Os softwares voltados para pessoas com deficiência intelectual têm módulos de atividades do dia a dia, informações do cotidiano, como previsão do tempo, e ensino social da matemática. “Nesse caso, são atividades com números que auxiliem a pessoa a ver as horas ou fazer a conta do troco no mercado”, comenta Maraísa.

Confira vídeo feito pela Associação Pestalozzi do Distrito Federal sobre o tema, contendo uma entrevista com a diretora pedagógica:

Serviço
Associação Pestalozzi do Distrito Federal
Av. das Nações – SCES Trecho 03, Conjunto 02 – Brasília / DF
Contato: (61) 3226-0101
www.facebook.com/AssociacaoPestalozziBrasilia/ 

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