O movimento LGBTQIA+ enfrenta uma árdua e constante luta pela aceitação e igualdade de direitos. Com mais de 20 milhões de brasileiros pertencentes à comunidade, o País é um dos que mais mata por LGBTQfobia. Segundo estatísticas do Relatório Anual de Mortes Violentas de LGBT no Brasil, 224 pessoas foram assassinadas e 13 cometeram suicídio por conta do preconceito no último ano.
A causa ganha maior destaque em junho por ser o Mês do Orgulho LGBTQIA+. A ideia é celebrar a importância do amor, respeito e da igualdade e ainda combater a LGBTfobia. Uma forma de contribuir, inclusive, é apostando em campanhas de crowdfunding. Seja para realizar a cirurgia de redesignação de gênero, seja para se profissionalizar para o mercado de trabalho, diversas ONGs, coletivos e pessoas têm recorrido ao meio.
A plataforma do Vakinha é uma das procuradas pelo movimento LGBTQIA+ para realizar esse tipo de ação. A seguir, conheça três campanhas que estão online agora. Para contribuir com essas e outras, basta que o usuário se cadastre no site e doe com a quantia que puder.
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1. Moradia + Apoio Psicológico Urgente Para Mulher Trans Preta
Criada pela guarulhense Nina Oliveira, tem a meta de arrecadar R$ 10 mil. A vaquinha visa auxiliar uma mulher – que está em anonimato por motivos de segurança – que necessita sair do bairro no qual mora, pois está sofrendo racismo e transfobia. Com isso, o dinheiro será destinado para o pagamento da multa de quebra de contrato de locação, apoio psicológico e nova moradia.
2. Mastectomia Masculinizadora
Allan de França Silveira recorreu a uma vaquinha online para dar um passo importante em sua vida: a cirurgia de mastectomia masculina. Ele, que é um homem trans, realiza terapias intensivas para lidar com a depressão e a ansiedade desencadeadas pela disforia de gênero, transfobia e fobia social. O objetivo é arrecadar R$ 20 mil para a realização do sonho.
3. Ajude a Casa de Acolhida LGBT+ Arouchianos
Com o intuito de levantar R$ 100 mil em doações , o Coletivo Arouchianos LGBTQIAPD+, localizado na capital paulista, tem como objetivo auxiliar pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+, bem como pretos, pardos, amarelos e indígenas a terem uma vida mais digna na cidade. O coletivo vai usar o dinheiro arrecadado para dar andamento em seus projetos. São eles: moradia, atendimento psicológico, cursos profissionalizantes, centros de pesquisa e oficinas culturais.
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