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Shoppings apostam na inclusão e trazem Papai Noel que prega a igualdade

Bianca Bellucci
11 de Dezembro de 2018


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Além de tirar fotos, doar carinho e abraços, o Papai Noel pode, sim, pregar a igualdade. Pelo menos é nisso que alguns shoppings estão apostando. Com a ideia de que o Natal pode ser um momento de inclusão, o bom velhinho está se afastando da imagem clássica e ganhando novas interpretações. O Busca Voluntária separou algumas iniciativas bem legais que estão acontecendo pelo Brasil. Confira!

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• Para crianças autistas

Crianças autistas podem apresentar dificuldades com filas, aglomerações e contato físico. Assim, ver o Papai Noel no shopping pode ser bem complicado. Para contornar a situação, a Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses (AMAA) decidiu organizar dois encontros para sessões de fotos com ambiente personalizado para os pequenos. Os eventos ocorrem no Shopping Centronorte, em Apucarana (PR).

• Papai Noel negro

Quando pediram para Rubens Campolino atuar como o Papai Noel do Vale Sul Shopping, em São José dos Campos (SP), sua resposta foi não. Ele estava preocupado com a reação que os consumidores teriam ao ver um bom velhinho negro. Mal sabia ele o sucesso que faria! De acordo com o marketing do estabelecimento, três homens se revezam no papel do personagem em 2018. O maior movimento, entretanto, é quando Campolino está presente.

• Para crianças surdas

Após ter um encontro com gêmeas surdas em 2014, José Mário Graciano, que atua como Papai Noel há 13 anos, decidiu fazer um curso de Libras. À época, ele teve dificuldades para se comunicar com as pequenas e viu que era essencial poder atender mais crianças que apresentam a mesma condição. Hoje, Graciano trabalha como bom velhinho no Colinas Shopping, em São José dos Campos (SP).

• Papai Noel cadeirante

Júlio César da Silva nunca imaginou que seria Papai Noel. Ainda mais em uma cadeira de rodas. Segundo ele, a emoção das crianças é tão grande ao ver o bom velhinho que poucas são aquelas que reparam na condição – e, para essas, a resposta está na ponta da língua: “como já estou muito velhinho, preciso de uma forcinha”. Atuando no Shopping Metrô Itaquera, em São Paulo (SP), Silva ainda conta com uma ajudante com Síndrome de Down, que entrega pirulitos e papéis de carta para os pequenos.

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