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Estudantes criam app para ajudar afetados pelas chuvas em Minas Gerais

Beatriz Ceschim
10 de Fevereiro de 2020


Crédito: Osman Rana on Unsplash
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Nas últimas semanas, o estado de Minas Gerais sofreu com fortes chuvas, deixando muitos mortos e desabrigados. Para ajudar a amenizar esses problemas, a Trybe – escola de formação para as profissões digitais – promoveu um Hackathon, maratona de programação, com seus estudantes durante um final de semana inteiro para desenvolver soluções para ajudar as vítimas afetadas pela tragédia.

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A escola, que começou em Belo Horizonte, reuniu 20 estudantes e parte do time da Trybe. “Aqui na Trybe nós acreditamos no poder que a educação e a tecnologia têm em melhorar a vida das pessoas. Nossa metodologia é focada em ensinar os estudantes a lidarem com problemas e desafios reais, por isso começamos a questionar o que poderia ser feito, de maneira rápida e efetiva, para atenuar os impactos das chuvas. Foi assim que resolvemos fazer o primeiro HackaTrybe”, explica Matheus Goyas, CEO e cofundador da escola.

Segundo Matheus, esses estudantes começaram o curso de programação em setembro e já utilizaram os aprendizados para apoiar a população em um problema, que afetou a vida de muitas pessoas.

O resultado final foi a criação do AjudaBH, um site que contém um mapa interativo para mostrar os locais que recebem doações, abrigos e pontos de alagamento da cidade de Belo Horizonte, que pode ser acessado por qualquer pessoa de qualquer região. O sistema funciona como uma espécie de bússola para orientar os moradores em meio à confusão.

Para o estudante Pedro Ferreira, de 27 anos, apesar do desafio, participar do projeto foi recompensador. “Sem dúvidas a gestão de tempo foi a parte mais difícil do processo, mas uma vez que dividimos as atividades entre os grupos e conseguimos colocar em prática as ideias, o projeto foi tomando forma. Tivemos a oportunidade de participar de todas as etapas de criação e planejamento e ver o produto final se concretizando até virar um site que vai ajudar a minimizar o impacto causado à população de Belo Horizonte”, conta o estudante.

Para Matheus Goyas, o projeto foi um sucesso. “Estamos muito orgulhosos do que nossos estudantes estão desenvolvendo com poucos meses de curso e, mais ainda, de ver que o que estão aprendendo do ponto de vista técnico pode ser e está sendo usado para melhorar a vida das pessoas.” comemora o CEO.

A escola do futuro

A partir de uma inquietação em relação à educação no Brasil, Matheus Goyas, Claudio Lensing, João Daniel Duarte, Rafael Torres e Marcos Moura resolveram fundar a Trybe, em agosto de 2019. Além de promover o ensino, a iniciativa buscava gerar mais oportunidades para as pessoas. A escola iniciou sua primeira turma em Belo Horizonte (MG), em setembro de 2019.

Entre os diferenciais da escola está o Modelo de Sucesso Compartilhado (MSC), em que a pessoa não precisa pagar nada até conseguir um trabalho que remunere no mínimo R$ 3.500 por mês. Ou seja, a Trybe só ganha quando os estudantes ganham de verdade.

“Com um programa de aprendizagem de alta qualidade, mentorias individuais e muitos desafios práticos, nosso objetivo é acelerar a carreira da pessoa em desenvolvimento de software em até 12 meses. A ideia é trabalhar ativamente desde o início do programa para preparar e conectar os alunos com as nossas empresas parceiras”, explica Goyas, CEO da Trybe.

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