Carinho e aconchego: adultos e crianças com câncer recebem apoio em entidade
Seja na infância ou na fase adulta, passar por um tratamento de câncer não é tarefa fácil. Por isso, receber apoio médico e psicológico pode fazer muita diferença na recuperação do paciente. A ONG Oncoamigo trabalha para suprir essas necessidades em suas unidades na Grande São Paulo.
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Ao todo, a entidade conta com nove programas ativos e tem casas em Guarulhos (SP) e São Bernardo do Campo (SP). Entre as atividades oferecidas para os pacientes e familiares estão palestras, promoção de educação e cultura, acompanhamento psicológico, nutricional e fisioterapêutico.
Uma das crianças que contam com o apoio da Oncoamigo é a Fernanda Martins, que tem seis anos e faz fisioterapia na entidade há dois, todas as terças-feiras. Acompanhada pela mãe, Lorena Martins, a menina está sempre com um sorrido no rosto, nem parece que está em um tratamento médico.
“Eu cheguei aqui quando uma assistente social do Graac (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) me indicou a ONG pois eu estava em busca de ajuda, precisava de frauda para minha filha”, comenta Lorena. Com a chegada a entidade, vieram ainda as tão queridas sessões de fisioterapia — que a mãe comenta que Fernanda sempre se anima e comemora: “o dia de ir à Oncoamigo está chegando”.
Time de peso (e do coração)
Quem acompanha a pequena é a fisioterapeuta Renata Vianna de Castro. A profissional conta que o trabalho na entidade começou de forma voluntária, há cerca de dois anos. Ela se interessou pela área de tratamento e ainda pretende se especializar em oncologia.
Com menos tempo na casa, mas com relato similar, a nutricionista Elis Regina comenta que ajudar ao próximo é o que mas lhe motiva. “Ver as pessoas se recuperando, prevenindo doenças mais graves, se reeducando e se dedicando pra ter uma qualidade de vida melhor com relação ao câncer é o maior prazer!”
A profissional atende na Oncoamigo a cada 15 dias e comenta que o que ela mais sente de retorno dos pacientes é a gratidão. “Alguns até falam que se sentem bem melhores na entidade do que na própria casa. Se divertem quando tem as festinhas. Dá gosto de ver!”
Quem ajuda e é ajudado têm um sentimento mútuo de troca e auxílio. Confira no vídeo, abaixo, uma reportagem o relato de ambas as mulheres sobre as experiência na entidade: