Comuns nas conversas virtuais, os emojis são usados para expressar estados de espírito e emoções. Apesar do tom divertido, eles podem atrapalhar o dia a dia de pessoas com autismo. Isso porque os autistas têm dificuldades para reconhecer expressões faciais e os contextos adequados para o uso das carinhas, que acabam hiperestimulando visualmente esse público.
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Emojis e pessoas com autismo
Além de ser um desafio para os autistas, o uso de emojis levanta dúvidas por si só, já que alguns ícones contam com diferentes tipos de interpretação. A figurinha de mãos unidas é um bom exemplo. Geralmente, ela é associada a fatores como gratidão e fé. Entretanto, também pode fazer referência a duas mãos se batendo em um “high-five”.
Pensando nessa questão, a Tismoo.me, primeira rede social do mundo dedicada ao autismo, apostou na opção de ativar ou desativar o uso das carinhas em sua plataforma. Ela também oferece a possibilidade de ligar a visualização da descrição ao lado de cada emoji.
A ideia é que pessoas com autismo se sintam confortáveis em usar a plataforma para organizar seus arquivos médicos, criar e seguir grupos, tirar dúvidas e conectar-se com outros usuários que podem ajudá-los em suas jornadas.