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Trabalho voluntário é essencial para manter instituições em processo de acolhida

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Hoje (28), o Brasil celebra o Dia do Voluntariado. Em 2017, segundo o IBGE, cerca de 7,4 milhões de pessoas realizaram trabalho voluntário no País, doando seu tempo e suas habilidades para ajudar o próximo. A Associação Mineira de Reabilitação, que atende cerca de 500 crianças e adolescentes com deficiência física e em situação de vulnerabilidade e risco social, é uma das beneficiadas por esse trabalho.

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“A sensação de que estamos fazendo diferença na vida das outras pessoas, através do nosso trabalho, é muito recompensadora. Você está ali, doando, mas recebe muito mais em troca” conta Adriana Belisário, presidente do Corpo de Voluntários da AMR.

Segundo ela, o voluntariado também promove a comunicação e as relações sociais. “Aumentou meu círculo de amizade, hoje, voluntários, pacientes, profissionais que atuam na AMR, todos são como integrantes da minha família. Fazem parte da minha vida”, destaca Adriana.


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Para ela, apenas duas coisas são necessárias para ser voluntário: vontade de ajudar e comprometimento. “Quando você se dispõe a fazer isso, é preciso se comprometer, porque, do outro lado da linha, vai ter alguém contando com o seu apoio. E o trabalho voluntário precisa ter seriedade, como qualquer outro trabalho”, enfatiza.

Papel crucial

O Corpo de Voluntários da AMR (CVAMR) possui hoje cerca de 300 pessoas inscritas, sendo que cada uma delas desempenha um papel crucial. Entre as várias atividades que realizam estão a organização de eventos beneficentes para angariar fundos; produção de fraldas; arrecadação e distribuição de cestas básicas; produção de itens artesanais para serem vendidos em uma loja dentro da AMR; gerenciamento de um bazar e um brechó; atuação na sala de espera junto às crianças e seus responsáveis (brincando, ensinando atividades e etc) e até a organização de eventos internos para os atendidos pela AMR.

Adriana reforça que qualquer pessoa pode se voluntariar, independentemente de escolaridade, idade, condições financeiras e outros. Há um amplo leque de serviços possíveis para quem deseja fazer o bem em prol do outro.

Na AMR, por exemplo, até crianças, acompanhadas pelos pais, podem ser voluntárias: brincando com os pacientes atendidos pela associação, principalmente quando elas estão na sala de espera, aguardando para receberem o atendimento. “Com essa crise financeira o CVAMR também atua para angariar fundos para custear as cirurgias, na busca por padrinhos para as nossas crianças e de parcerias com empresas, pois a arrecadação financeira é o que garante a sobrevivência e continuidade do trabalho da instituição”, diz Adriana.

Além de ajudar a AMR a seguir com este trabalho, as pessoas podem fazer doações por meio de boleto bancário (a partir de R$ 10,00), débito na conta da CEMIG ou COPASA, doações de alimentos não perecíveis e ainda apadrinhamento de crianças. Mais informações, acesse http://amr.org.br/index.php/quero-ajudar ou ligue para 0800-72-71-347.

Já quem deseja ser voluntário deve ligar para (31) 3304-1325 ou escrever para cvamr@amr.org.br.



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