Trabalho voluntário: Furão leva alegria a hospitais e instituições sociais
Momo realiza trabalho voluntário em hospitais, abrigo de crianças e asilos, além de outras instituições e empresas. Ele leva alegria, espalhando energia positiva e colaborando para o resgate de vínculos afetivos, do prazer e da qualidade de vida das pessoas.
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Não, ele não é enfermeiro ou cuidador, nem assistente social. Momo é um ferret (mais conhecido como furão doméstico), que há mais de dois anos faz parte da ONG Patas Therapeutas – associação sem fins lucrativos que atua com intervenções assistidas por animais nas áreas de atividade, terapia e educação. É por meio dela que ele realiza seu trabalho voluntário.
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Momo tem três anos e é o pet de estimação de Mine Toyoshi. Ela também é tutora da Sumi, furão fêmea de um ano e meio, que acabou de ser treinada e preparada para trabalho voluntário como furão terapeuta. Ela atua no Hospital Sepaco, da Vila Mariana, em São Paulo, e no Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo (Copom).
Momo e Sumi – no Instagram, @momo.sumi.terapeutas – são muito sociáveis. Eles gostam de companhia e de interagir com humanos, cães e gatos. O dia a dia deles é bem agitado: além de comer e brincar, adoram se esconder e andar pra lá e pra cá, carregando sacos de arroz.
A paixão de Mine pelos ferrets vem da sua infância, sempre ligada à natureza e aos animais. Um dia, ela resolveu juntar essa paixão com trabalho voluntário, uma combinação que deu muito certo.
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“Eu já tinha vontade de fazer trabalho voluntário, mas não sabia exatamente o quê. Um dia, passeando na rua com o Momo, uma pessoa falou que ele era muito dócil, não estranhava pessoas diferentes, e perguntou se eu nunca tinha pensado em levá-lo para fazer algum trabalho voluntário“, contou Mine.
Foi então que a Mine conheceu a Patas Therapeutas, que possui mais de 80 animais cadastrados. Momo passou a fazer parte da ONG e a exercer um papel muito importante na vida de muita gente.
“Lembro-me de um idoso de um residencial onde fomos fazer o trabalho que interagiu com o Momo. Numa das visitas de domingo, dia de sol, no jardim externo, o idoso estava na cadeira de rodas, quietinho, acompanhado de uma enfermeira”, conta Mine.
“Aproximei-me com o Momo, demos um bom dia, e o senhor começou a acariciar a cabeça do furão. Depois, começou a apontar para o céu, e eu disse: nossa como o dia está bonito… Estava tentando puxar conversa. A enfermeira contou que ele havia trabalhado a vida toda como piloto de avião e aquele céu azul com um sol lindo o fez recordar de algo que lhe fez bem e fazia sentido para sua vida”, relembra.
PetZillas
Por meio da ONG, Mine conheceu também o PetZillas, aplicativo de celular utilizado para controlar os vermífugos, vacinas e demais aspectos de saúde dos animais.
“Imagine ter mais de 80 carteirinhas de papel de cães, gatos, furões, coelhos, twister. O PetZillas trouxe praticidade para a ong e para os tutores, pois não precisamos mais nos preocupar onde guardar a carteirinha. Basta acessarmos o celular”, afirma Mine.
Com o aplicativo é possível registrar e controlar vacinas, medicamentos, peso, consultas e exames e outras atividades referentes aos animais.
Além disso, o app pode compartilhar os dados dos pets com outras pessoas da família, com amigos, veterinários, creches e com quem mais for preciso, podendo cancelar o compartilhamento a qualquer momento.
O PetZillas é gratuito e está disponível para iOS e Android.