A rotina de quem está internado em um hospital não é nada fácil, mas pode ser melhorada com algumas ações simples. Uma delas é o que a Associação Viva e Deixe Viver faz – conta histórias a pacientes que passam por tratamento médico em diversos unidades hospitalares pelo Brasil.
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A ONG é formada por voluntários, que se revezam para trazer um pouco de alegria aos pacientes internados. A entidade existe há quase duas décadas e utiliza do livro infantil para interagir com as crianças. O método é uma forma de aproximar os voluntários dos pequenos e fazer com que eles passem pela rotina no hospital de uma forma mais leve e serena.
Em São Paulo, um dos hospitais que recebe a visita é o São Camilo, na ala da pediatria. As crianças que estão no ambiente hospitalar recebem as visitas que os ajudam a passar por aquele momento, muitas vezes difícil tanto para a criança, quanto para sua família.
Segundo Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, ao promover ações humanizadas, passa a existir a possibilidade de uma troca de experiências e a valorização de uma sociedade mais humana e centrada nas relações positivas. “Todos se beneficiam, pacientes, familiares, funcionários, voluntários, porque o objetivo é comum: o bem do próximo. A transformação da sociedade para melhor depende muito deste tipo de ação”, relata a especialista.
A psicóloga explica ainda que a ação beneficia inclusive no tratamento da criança. “Como seres humanos, necessitamos de afeto e, quando doentes, ficamos mais fragilizados ainda – as ações, além de minimizarem o impacto negativo do adoecimento, oferecem conforto e acolhimento”.
Na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, os contadores de histórias estão presentes nas Unidades Santana e Pompeia, pois oferecem atendimento pediátrico. Para ser um voluntário da associação, os candidatos participam de um extenso e qualificado curso de capacitação onde são ensinados diversos pontos, como a importância da contação de histórias até os cuidados necessários no ambiente hospitalar.