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Tatuagens de segurança ajudam a identificar necessidades médicas

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Em um momento de urgência, é difícil saber qual o tipo sanguíneo do paciente, ou se ele tem alguma condição que o impeça de receber determinado medicamento ou ainda se necessita de algum em específico. No meio do caos, saber esses dados exatos é importante, mas são complicados de obter.

Algumas formas já foram pensadas para identificar de maneira mais fácil quem precisa de tratamento especial, como o uso de pulseiras específicas, ou alguma identificação em documentos, mas, ainda assim, é difícil garantir que todos estejam contemplados por essas identificações.



Nos últimos tempos, uma das formas de buscar ajudar os paramédicos, e a si mesmo, é fazer tatuagens de segurança, que demonstrem que há a necessidade de mais cuidados, como o aviso de diabetes, tipo sanguíneo mais raro ou alguma doença que possa trazer um problema maior.

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“Contanto que a pessoa possa fazer essa tatuagem, é uma ótima saída para quem se preocupa com situações emergenciais e sempre precisa deixar claro todas as nuances que a saúde apresenta. Nesse sentido, a chance de ter esse ‘aviso’ eternamente na pele pode ser uma grande aliada”, ressalta Daniel Couto, proprietário do estúdio ITattooClub.

Como indicado por Daniel, algumas pessoas não podem fazer tatuagens, possuem alergias que as tornam mais sensíveis às tintas e isso pode ser, por si só, um problema maior. Porém, no caso de ela ser possível, independentemente do motivo primário para fazê-la, a busca pelo seu uso para benefício próprio, na área da saúde, é muito bem-vinda, principalmente para casos como alergias e a necessidade de medicamentos específicos, como a insulina.

Para casos de tipos sanguíneos mais raros, as tatuagens de segurança ajudam, mas testes também podem apontar a resposta no próprio hospital. Apesar de não ser algo comum, os desenhos podem ajudar até mesmo em casos de transtornos mentais que necessitem de uso constante de remédio, principalmente pelo fato de que alguns apresentam efeitos significativos, seja em seu uso, seja em sua falta.

“Muitas pessoas passaram a se preocupar com o momento em que essa informação precisa ser dita ou conhecida. Talvez pelos anos de pandemia, a preocupação com a saúde pode ter aumentado e o medo de como o atendimento de urgência precisará acontecer pode ter aparecido. Por mais que a prática dessas tatuagens seja anterior aos anos de covid, o susto que foram os anos de 2020 e 2021 pode ter gerado uma sensação de emergência iminente, o que ajuda em casos assim”, comenta Daniel.

Mesmo que ainda não haja um número ou estudo do crescimento dessa prática, alguns eventos já são realizados para quem quiser tatuagens de segurança, independentemente de quantas seriam necessárias e do motivo para sua realização.

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