Um match na solidariedade. É assim que a plataforma Solar Social ajuda a conectar pessoas interessadas em doar recursos financeiros ou materiais a instituições sérias e que precisam de doações. Pelo site www.solarsocial.net, é possível escolher uma causa, obter informações sobre as entidades cadastradas e fazer as doações. O sistema, por sua vez, informa a quantidade de recursos destinados e fornece a prestação de contas para o doador. Com exceção das taxas bancárias, todos os recursos são repassados às instituições.
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No total, 120 causas já foram cadastradas na plataforma. Para fazer parte, as instituições preenchem um formulário com seus dados e passam por um processo de triagem e avaliação que inclui, entre outros itens, a análise do trabalho realizado e os resultados obtidos. Tudo para fornecer mais tranquilidade a quem doa. “Fazemos uma análise para dar a certeza ao doador de que o dinheiro não será desperdiçado e que vai efetivamente ajudar a causa escolhida”, conta Leandro Pato, criador da plataforma.
Em três meses desde o lançamento, o site já conseguiu arrecadar aproximadamente R$ 10 mil, distribuídos entre diversas entidades. Mas a intenção, segundo Pato, é que esses números cresçam a cada mês. “Começamos a divulgar a plataforma e acreditamos em um crescimento tanto nas entidades atendidas quanto no valor arrecadado”, conta.
PESQUISA
A plataforma desenvolvida por Pato apresenta, de maneira simples, uma lista com as mais diversas entidades, que se dedicam a várias causas diferentes. Quem quer doar pode procurar tanto pelo nome da instituição quanto pela causa.
Pato conta ainda que a Solar Social não cobra nenhuma taxa do doador. “Temos o desconto das taxas bancárias, que é de 8,5%, mas esse valor fica com os bancos. Nós até recebemos doação, mas elas são opcionais”, conta. “Para quem preferir, oferecemos o contato das ONGs. Se quem quiser doar não quiser fazer pela internet, também pode entrar em contato direto com as organizações”, explica.
CRIAÇÃO
Segundo Leandro Pato, criador da plataforma, a ideia de ajudar a conectar pessoas surgiu a partir de experiências pessoais. Ele tem um irmão, Raul, que é portador da Síndrome de Willians e conviveu com o DJ Pedrão, portador da Síndrome de Down. Em ambos os casos, viu como as pessoas que queriam ajudar encontravam dificuldades. “Percebi que muita gente queria ajudar, mas não conseguia encontrar instituições sérias. Do outro lado, muitas instituições precisavam de ajuda, mas não sabiam como chegar até os doadores. Foi aí que resolvemos investir nessa plataforma”, conta.