Nova terapia é liberada para combater câncer de mama no Brasil
O tratamento de imunoterapia para o câncer de mama triplo negativo foi liberado no Brasil pela Anvisa. Essa categoria da doença é a mais agressiva de todas, e só podia ser tratada por meio de quimioterapia. Entretanto, após pesquisas científicas, o medicamento foi aprovado e será comercializado no país. Por mais que a droga tenha sido liberada no Brasil, ela ainda não estará disponível no sistema público de saúde. Pelo alto custo, o tratamento do câncer de mama ainda será complicado para muitas pessoas.
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A terapia foi legalizada depois do resultado de um estudo feito no The New England Journal of Medicine. A pesquisa foi realizada com 900 pacientes, com casos avançados da doença. O medicamento Atezolizumabe foi aprovado para o o câncer de mama triplo negativo, já que inibe a molécula PD-L1, que é produzida pelas células inflamatórias e pela doença. Ao bloqueá-la, a droga auxilia o sistema imunológico a reconhecer o câncer e combatê-lo.
A análise apontou uma sobrevida de 21,3 meses para pacientes que fizeram uso da imunoterapia junto à quimioterapia. Já as mulheres que não usaram o novo medicamento, tiveram uma sobrevida de 17,3 meses. Quando o câncer era positivo para PD-L1, o resultado foi de 25 meses de sobrevida. Para fazer o uso do medicamento, é necessário que o paciente realize exames da molécula PD-L1 e passe com um patologista.
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