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Medalhas olímpicas foram produzidas com lixo eletrônico reciclado

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Além de reunir os melhores atletas do mundo e inspirar as pessoas, os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, estão dando uma grande lição sobre sustentabilidade. As cerca de cinco mil medalhas olímpicas distribuídas aos atletas, por exemplo, foram feitas com material 100% reciclado, proveniente de equipamentos eletrônicos, como celulares, laptops e computadores.

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Medalhas olímpicas sustentáveis



Segundo o Comitê Olímpico Internacional, a iniciativa mobilizou toda a população local. O governo japonês recolheu 78,9 mil toneladas de lixo eletrônico – o que corresponde ao peso de quase cinco mil ônibus. Além disso, a maior operadora de telefonia do país coletou 6,21 milhões de smartphones.

Esta é a primeira vez que as Olimpíadas atingem esse marco. Nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, 30% das medalhas de prata e bronze foram feitas com materiais reciclados.

Como descartar lixo eletrônico?


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O Instituto Akatu, ONG dedicada à sensibilização e à mobilização para o consumo consciente, preparou uma série de dicas para os consumidores contribuírem para o descarte adequado e para a reciclagem de lixo eletrônico. Confira!

• Não descarte eletrônicos (ou qualquer outro tipo de material) na natureza, na rua ou em terrenos abandonados.

• Verifique no site da prefeitura do seu município se existe alguma iniciativa pública para recolher celulares, computadores, laptops e outros equipamentos eletrônicos.

• Localize o ponto de coleta ou ponto de entrega voluntária (PEVs) mais próximo da sua casa por meio da plataforma da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, do portal e- Cycle ou da gestora de logística reversa Green Eletron.

• Verifique se o fabricante do seu equipamento possui um programa de logística reversa, em que ele recolhe o produto para então dar a ele uma destinação adequada.

• Antes de descartar, doe equipamentos que você não usa mais (mas que ainda estão em bom estado) para organizações sociais que possam fazer melhor uso deles.

• Outra opção é vender equipamentos em bom estado no mercado de segunda mão, ou, ainda, vender a sucata eletrônica para organizações que compram esses resíduos.

Vale lembrar que o Brasil é 5º país que mais gera lixo eletrônico no mundo, com uma média de 1,5 milhão de toneladas por ano, atrás somente de China, dos Estados Unidos, da Índia e do Japão, de acordo com o Global E- Waste Monitor 2020, das Nações Unidas. O problema é que reciclamos somente 3% de todos os celulares, computadores e equipamentos eletrônicos recolhidos.

A questão também é econômica: estima-se que o Brasil perde cerca de US$ 2,2 bilhões por ano com a má gestão ou o subaproveitamento de resíduos eletrônicos. Portanto, se fizermos a destinação correta desses dispositivos (assim como o Japão fez com as medalhas olímpicas), seremos capazes de gerar impactos positivos para a sociedade, o meio ambiente e a economia.

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