Pessoas negras e mulheres ainda encontram grandes desafios para assumir cargos mais altos em empresas que atuam no País. Para lidar com esse problema, a Rede Brasil do Pacto Global da ONU anunciou a ampliação do programa Equidade é Prioridade, que agora conta com duas versões: a de equidade de gênero e a étnico-racial. Realizada em parceria com o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), a iniciativa visa capacitar companhias e convidá-las a assumir compromissos públicos pela equidade em posições de liderança.
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Com o Equidade é Prioridade étnico-racial, as empresas podem assinar compromissos com metas que serão definidas. Elas também conseguem participar do programa de capacitação e mentoria, que terá 10 meses de duração. Além disso, as organizações fazem o Censo da Diversidade, com objetivo de identificar as principais lacunas de diversidade da empresa (não somente a de equidade racial) e de criar um plano de ação.
“Sabemos que ainda falta muito, mas a primeira turma de capacitação do Equidade é Prioridade para mulheres em alta liderança nos mostrou um caminho importante. O setor privado brasileiro está cada vez mais maduro quanto à diversidade, mas necessita aumentar e acelerar”, afirma Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU. “É importante ampliarmos os compromissos públicos sobre equidade. Identificamos também que as empresas precisam dar mais oportunidades para pessoas negras em cargos de liderança e se comprometerem com elas. Só assim vamos produzir o impacto que desejamos na sociedade”, completa.