Além de cuidar da própria saúde, as gestantes redobram a atenção para que a gestação seja saudável, permitindo o bom desenvolvimento de seu bebê. Para tanto, especialistas alertam que o controle vacinal é uma das principais medidas e ressaltam que o planejamento nesse aspecto é fundamental.
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O Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde deve ser aderido, independentemente da fase da vida. Mas, na gestação, há algumas vacinas que se tornam imprescindíveis, como as contra caxumba e hepatite B.
A partir da vacinação, a gestante transfere para o bebê, pela placenta e no aleitamento materno, anticorpos que contribuem na imunização. O que é essencial, pois nos primeiros meses o sistema imunológico da criança ainda está sendo fortalecido.
Desde que sejam seguidas as orientações do obstetra, as vacinas para gestantes são seguras e não causam problemas. Isso porque elas são constituídas com vírus inativado ou ativo atenuado. Este é o caso da vacina contra febre amarela, indicada para gestantes de cidades com casos confirmados da doença, desde que com validação do especialista que acompanha o pré-natal.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do SUS, oferta quatro vacinas para gestantes: dTpa (difteria, tétano e coqueluche), dT (difteria e tétano), hepatite B e influenza, esta última ofertada durante campanhas anuais. Ainda assim, em 2017, apenas 38,5% das gestantes foram imunizadas com a vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche), exclusiva para gestantes, enquanto a meta era atingir 95% do público-alvo.