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Grupo cria “palhaça digital” para animar pessoas hospitalizadas

Da Redação
2 de Julho de 2021


Crédito: Divulgação
Grupo cria "palhaça digital" para animar pessoas hospitalizadas

Desde 2013, o Doutores de Esperança, grupo de humanização hospitalar cristão mantido pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), atua em todo o Brasil levando alegria para pessoas hospitalizadas, profissionais da saúde e cuidadores. Com a chegada da pandemia, o projeto precisou se reinventar e lançou a “Adriana”, uma uma palhaça digital que visita os quartos das instituições.

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Palhaça digital anima pessoas hospitalizadas

A palhaça digital Adriana é um manequim que usa os mesmos trajes do grupo antes da pandemia e conta com um tablet na altura do rosto. A boneca é levada aos leitos com a ajuda de médicos e enfermeiros que fazem parte da equipe da ação. A partir daí, é estabelecida uma conexão virtual entre os Doutores da Esperança, que estão do outro lado da tela, e seus querido pacientes.

A essência do trabalho é a utilização da paródia do palhaço que brinca de ser médico no hospital, tendo como referência a alegria e o lado saudável dos pacientes. “Fazemos uma ligação em tempo real. Os voluntários participam da live e levam uma mensagem de alento aos profissionais da saúde, pacientes e familiares nos hospitais”, explica Wescley Ferute, agente social do projeto.

Seja para atuar de forma online ou presencial, todos os integrantes da iniciativa são devidamente treinados, passando por cursos de capacitação, interpretação e palhaçaria, a fim de desenvolver um trabalho sério, levando esperança e fé ao aflito. “A essência do trabalho é a compaixão e a imaginação, transformando até mesmo um ambiente deprimente como de um hospital em um universo alegre e humanizado”, diz Wescley.

Felipe de Souza é um dos voluntários do Doutores de Esperança. O jovem conheceu a iniciativa que anima pessoas hospitalizadas em 2017, quando estava em um momento difícil de sua vida, sofrendo depressão, síndrome do pânico e ansiedade. Ele relata ter ressignificado sua história por meio das atividades desempenhadas pela equipe. “Meu nome de palhaço é Dr. Rui Drantes. Aprendi que a verdadeira humanização não é só com pessoas, é com todo aquele que cruza o nosso olhar, seja ele um ser humano, um animal ou um lugar. Hoje tenho outro olhar para as pessoas. O que muitas vezes falta é o amor ao próximo. Vejo isso nos Doutores. Sou muito grato. Eles me acolheram, me pegaram no colo e me tornaram o que sou hoje”, ressalta.

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