Fazer o bem e aprender um novo idioma são oportunidades que caminham juntas em um intercâmbio para trabalho voluntário. Apoiar diversas causas – como projetos sociais, recuperação ambiental e saúde – são algumas das iniciativas para quem deseja passar um tempo fora de casa, conhecer novas culturas e ajuda o próximo.
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A CI – Central de Intercâmbio aponta que o modelo de intercâmbio – que visa o trabalho voluntário – foi 15% mais procurado em 2017. Para o período fora de casa, alguns dos destinos são África do Sul, Tailândia e Índia. Confira as quatro modalidades oferecidas pela agência.
Social
Esse programa envolve ações humanitárias com crianças, jovens e até mesmo adultos e idosos carentes. Escolas, creches e organizações são os ambientes de trabalho dos voluntários. “Nessa modalidade, entre as opções oferecidas pela CI, pode-se trabalhar em centros de educação para monges de 8 a 25 anos em Chiang Mai, na Tailândia. Lá, eles ensinam disciplinas como inglês e matemática”, afirma a gerente de produtos da CI Fabiana Fernandes.
Esportes
Trata-se de projeto social localizado em comunidades desprivilegiadas, em que os voluntários atuam com as crianças por meio do esporte. Fabiana conta que um dos destinos para a modalidade é a Cidade do Cabo, capital legislativa da África do Sul.
Ambiental
São projetos em santuários e centros de conservação e reabilitação de animais resgatados. Neles, há possibilidade de contato com tubarões, macacos, pássaros. O trabalho tem sempre o objetivo de preservação da fauna e da flora da região. “Uma das opções mais interessantes é poder conviver com grandes felinos, incluindo leões e leopardos, em uma reserva animal próxima de Joanesburgo (também na África do Sul). Por lá, o voluntário irá cuidar e reabilitar animais doentes e feridos”, diz.
Saúde
Em projetos voltados para a saúde, o intercambista irá participar da reabilitação de crianças doentes que estão em centros de recuperação e clínicas médicas em locais carentes. “É possível ir para a África do Sul para trabalhar em um centro de recuperação para crianças que muitas vezes não recebem visita de seus familiares, ou para a Namíbia para ser voluntário em uma clínica médica de uma vila em que vivem pessoas em situação de extrema pobreza”, explica Fabiana.