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Empoderando Refugiadas: conheça o projeto que capacita mulheres

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Criado em 2015, o projeto Empoderando Refugiadas fomenta o acesso de mulheres em situação de refúgio ao mercado de trabalho brasileiro por meio de capacitação, sensibilização do setor privado e interiorização voluntária para outras cidades. Idealizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em parceria com Rede Brasil do Pacto Global e ONU Mulheres, a iniciativa está em sua 6ª edição, que reúne mais 80 participantes.

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Capacitando mulheres em situação de refúgio



A primeira edição do projeto ocorreu na cidade de São Paulo, onde refugiadas de diversas nacionalidades participaram de capacitações que as prepararam para entrevistas de trabalhos com empresas parceiras. Desde então, aproximadamente 250 mulheres participaram da iniciativa, que já mobilizou mais de 300 empresas e organizações em prol da causa.

Diante do agravamento da crise humanitária da Venezuela e do aumento no número de pessoas buscando proteção internacional no Brasil, em especial no estado de Roraima, em 2019 o Empoderando Refugiadas estendeu sua atuação geográfica à cidade de Boa Vista. Nesta nova fase, a iniciativa ofereceu capacitação para as mulheres que residiam nos abrigos emergenciais da capital roraimense.


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Mesmo com o contexto da pandemia da covid-19, a edição de 2020 do Empoderando Refugiadas foi um sucesso, com 62 mulheres formadas na capacitação oferecida em Boa Vista. Destas, 42 foram contratadas no mercado formal por empresas brasileiras e 107 pessoas foram interiorizadas pela Operação Acolhida, força-tarefa humanitária coordenada pelo Governo Federal, que oferece assistência emergencial à população refugiada e migrante venezuelana abrigada em Roraima.

Os números são ainda mais relevantes quando se considera o perfil das mulheres que participaram do programa. No ano passado, o Empoderando Refugiadas formou duas turmas inéditas, dedicadas a refugiadas com deficiências, doenças crônicas e com necessidades especiais, além de outras interseccionalidades, como maiores de 50 anos, grávidas e LGBTQI+. Mulheres que tinham familiares com deficiências e eram as únicas provedoras de renda da família também foram beneficiadas.

“A diversidade é um dos principais pilares do Empoderando Refugiadas. Temos uma preocupação constante em incluir os mais diferentes perfis em nossas turmas. Sabemos da dificuldade que a pandemia nos impõe, em um cenário que já era complicado, mas temos muito a comemorar os resultados obtidos”, afirma Paulo Sergio Almeida, Oficial de Meios de Vida do ACNUR. “Em 2021, estamos ampliando a iniciativa, para alcançar mais mulheres e gerar ainda mais impactos positivos para as refugiadas e também para as empresas”, completa.

A primeira turma da 6ª edição do Empoderando Refugiadas iniciou as atividades no mês de junho, em Boa Vista, com apoio da AVSI Brasil e metodologia do Senac Roraima. As formações de outras classes seguirão acontecendo até dezembro de 2021.

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