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Entenda causas e sintomas da depressão pós-parto

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A depressão pós-parto é um problema comum entre as mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sentimento de tristeza profunda que aparece após o nascimento do bebê pode atingir de 10% a 20% das puérperas. Além disso, a agência estima que 10% das grávidas desenvolvem algum tipo de transtorno mental por causa da gestação.

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Depressão pós-parto: causas e sintomas



Segundo a psicóloga Simone Ferreira da Silva Domingues, coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, a depressão pós-parto pode ocorrer por causa de alterações hormonais e inseguranças relacionadas à maternidade. “As oscilações de humor também são relacionadas a fatores como dificuldades para dormir e se alimentar, além do cansaço com os cuidados com o bebê”, explica.

A especialista destaca que a doença pode ocorrer durante um período de até dois anos após o parto. “Os principais sintomas são choro sem motivo aparente, irritabilidade, tristeza, medo de cuidar da criança, dificuldades para realizar atividades rotineiras, alterações alimentares e de sono, sentimentos de desamparo e desesperança”, diz a psicóloga.

Depressão pós-parto ou baby blues?


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Simone reforça que é preciso diferenciar depressão pós-parto de baby blues, sentimentos variados que aparecem nos primeiros dias após o nascimento do bebê. Ocasionados pela mudança de rotina e pelas alterações hormonais, eles costumam desaparecer em até três semanas.

“A depressão pós-parto desperta sentimentos mais intensos e duradouros. Por isso, é preciso fazer uma intervenção psicológica ou, em casos mais graves, até psiquiátrica e medicamentosa”, conclui Simone.

Suporte é essencial

Quando a mulher retorna para casa com o bebê, é importante que ela tenha a companhia de uma pessoa que possa dar suporte. “Nesse período, é fundamental que familiares se atentem a qualquer mudança de comportamento, principalmente de irritabilidade ou tristeza. Eles servem como um sinal de alerta para indicar que a puérpera está precisando de ajuda. Demonstrar disponibilidade e compreensão pode auxiliar na diminuição da ansiedade e ajudar a mãe a lidar com os sentimentos”, ressalta Simone.

A psicóloga e docente da Universidade Cruzeiro do Sul também recomenda psicoterapia durante a gestação. Por meio das consultas com especialistas, é possível trabalhar as emoções e os medos ligados à maternidade.

“Vale destacar que algumas mulheres com histórico de depressão ou que possuem membros na família com depressão, podem ser mais suscetíveis”, comenta a profissional. “Características como perfeccionismo materno e fatores como violência doméstica, dificuldades financeiras e gravidez não planejada, também podem podem desencadear a depressão pós-parto.

 

 



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