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Conheça os países mais felizes do mundo e o que podemos aprender com eles

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As nações do norte da Europa ocupam o topo do ranking de países mais felizes do mundo. Segundo um estudo da plataforma CupomValido.com.br, que reuniu dados do World Happiness Report, da Nature e da Universidade de Harvard, a Finlândia é a primeira colocada da lista, seguida por Islândia e Dinamarca, em segunda e terceira posição, respectivamente.

O estudo considerou seis fatores para definir o índice de felicidade dos países: apoio social, ausência de corrupção, expectativa de vida, generosidade, liberdade para escolhas na vida, PIB per capita e vida saudável. Ao somar cada um deles, foi dada uma pontuação para cada nação. A Finlândia atingiu a nota máxima de 7,80, e o Afeganistão ficou com a menor de todas: 2,56.



De um total de 153 países analisados, o Brasil ficou na 41ª posição, com a nota 6,11. Apesar de estar longe do topo, ele aparece acima da média mundial (5,5) e bem afastado das piores posições.

Dinheiro x felicidade 

O levantamento concluiu que o dinheiro influencia no nível de felicidade das pessoas. Porém, após conseguirem os itens básicos, como alimentação, saúde e moradia, ele tende a ser cada vez menos relevante para a população.


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Segundo a pesquisa, o valor anual para se atingir o ápice de satisfação é de U$ 95 mil por ano (R$ 494 mil por ano, ou aproximadamente R$ 41 mil por mês). Já para se obter o bem-estar emocional, a quantia é menor: de U$ 60 mil e U$ 75 mil ao ano (R$ 312 mil e R$ 390 mil por ano, ou R$26 mil e R$32 mil por mês).

O valor de U$95 mil é uma média mundial. Ao levar em consideração os países da América Latina, o número é menor: U$35 mil ao ano (R$ 182 mil por ano, ou R$ 15 mil por mês).

Não é só sobre o dinheiro

A universidade de Harvard está realizando o estudo mais longínquo já existente sobre a felicidade. Com início em 1938, ele vem analisando 700 homens durante toda a sua vida para descobrir lições sobre o tema.

O atual diretor da iniciativa, Robert Waldinger, diz que algumas conclusões importantes já foram detectadas. “A solidão mata. É tão forte quanto o vício em cigarros ou álcool”, afirma o pesquisador.

Segundo o estudo, o fator principal relacionado a um alto nível de felicidade é a conexão com os amigos, família e a comunidade ao redor. “A mensagem resumida é que os relacionamentos nos tornam mais felizes. No entanto, a mensagem mais longa é sobre como é preciso trabalho constante para cuidar deles. Nunca estamos em um lugar onde podemos dizer: ‘ok, meus relacionamentos são bons, é isso, terminei’. As pessoas estão sempre mudando. Nós estamos sempre mudando. Então, os relacionamentos estão sempre mudando. Cuidar de nossos relacionamentos é um projeto contínuo, mas vale a pena” afirma Waldinger.

Países mais felizes do mundo: por que as nações nórdicas estão sempre no topo?

O motivo dos países nórdicos estarem no topo do ranking não pode ser explicado por um único fator, mas sim por um conjunto deles. Nestes locais, tanto a saúde quanto a educação são totalmente gratuitos, além dos baixos índices de criminalidade em comparação com a média mundial. Além disso, no caso da Suécia (6ª colocada do ranking), por exemplo, os pais de recém-nascido têm direito a 480 dias de licença trabalhista, com 80% do salário garantido.

O fato é que as nações do norte da Europa parecem ter encontrado o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Por isso, aparecem continuamente entre os países mais felizes do mundo. Abaixo, confira o ranking completo e alguns dados importantes do levantamento.

Divulgação

 



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