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Computação também é coisa de menina: aprenda a fazer aplicativos na USP

Da Redação
5 de Fevereiro de 2019


Crédito: Denise Casatti/Divulgação
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Se você é uma garota, tem de 10 a 18 anos, e está curiosa para descobrir como os aplicativos são desenvolvidos, não pode perder esta oportunidade: a USP oferecerá uma escola de verão gratuita para mostrar que computação não é um bicho de sete cabeças. O objetivo da iniciativa é ensinar garotas a transformar ideias em apps, apresentando as diversas possibilidades de carreira nas áreas de tecnologia e empreendedorismo, além de prepará-las para participarem de uma competição global, o Technovation Challenge.

As atividades da escola de verão serão realizadas durante cinco encontros aos sábados, das 9 às 18 horas, começando no dia 23 de fevereiro. Para participar, não é preciso ter nenhum conhecimento prévio de computação, apenas motivação e acreditar em seu potencial criativo. Voltada a todas as interessadas, a iniciativa é destinada, preferencialmente, para garotas da rede pública de ensino.

Há 200 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas até 14 de fevereiro, ou enquanto houver vagas, por meio do formulário online. Durante os encontros serão oferecidos lanches e refeições a todas as inscritas. Quem participar das atividades concorrerá também a prêmios: as equipes que criarem os melhores projetos ganharão cursos de dois meses para aprender a desenvolver aplicativos na escola Happy Code, uma das apoiadoras do evento.

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Inclusão feminina

A ideia de promover a escola surgiu depois do sucesso de uma iniciativa realizada no ano passado no ICMC, quando 74 garotas, de 10 a 18 anos, formaram grupos e desenvolveram 15 projetos de novos aplicativos depois de um sábado inteiro de trabalho.

A dedicação e a empolgação das meninas surpreendeu a professora Kalinka Castelo Branco, coordenadora do evento, que decidiu ampliar a iniciativa este ano. “Com a escola de verão, vamos aumentar o tempo dedicado às atividades. Cada sábado será destinado ao aprendizado de uma temática. Assim, as garotas poderão compreender novos conceitos durante as apresentações dos especialistas e, logo depois, terão tempo hábil para colocar em prática os conhecimentos adquiridos”, explica.

Kalinka coordena o Grupo de Alunas nas Ciências Exatas (GRACE), que é responsável pela realização da escola de verão. Recém-criado, o grupo de extensão é ligado ao ICMC e tem como objetivo desenvolver atividades nas áreas de tecnologia e ciências exatas voltadas para o público feminino. Fazem parte do grupo estudantes de graduação e de pós-graduação da USP, que darão apoio às garotas inscritas na escola de verão. A iniciativa também conta com mentores voluntários, são profissionais e estudantes da área de tecnologia, engenharia ou negócios que acompanharão de perto o trabalho que elas desenvolverão ao longo dos cinco encontros.

“Queremos mostrar para as adolescentes e jovens que elas têm tanta capacidade quanto os meninos de atuar na área de ciências exatas, ressaltando que a computação não é algo restrito ao mundo masculino”, afirma Kalinka. Na escola, as garotas terão a oportunidade de conhecer diversas mulheres que trabalham na área e que estão dispostas a ajudar quem deseja ingressar nesse universo.

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Competição global

Uma das metas da escola de verão é estimular que as equipes participem do Technovation Challenge, uma competição global, voltada a estudantes do ensino fundamental e médio, em que as equipes participantes devem desenvolver um aplicativo que solucione um problema social. Por isso, nos encontros realizados no ICMC, as meninas formarão grupos e receberão orientações para participar desse desafio.

Quem decidir ingressar na competição global e conquistar um lugar entre as equipes finalistas poderá viajar para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde apresentará os aplicativos e planos de negócios para investidores. Já a equipe que vencer o Technovation Challenge receberá um prêmio de US$ 10 mil e suporte para finalizar e lançar o app no mercado. Em 2018, mais de 19 mil garotas em todo o mundo se inscreveram no desafio global.

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