Junho é o mês de prevenção às queimaduras na pele. Isso porque, no inverno, o número de casos costuma aumentar, já que a população passa a consumir mais líquidos quentes, como sopas, chás e cafés. De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras, cerca de um milhão de pessoas são vítimas desse problema anualmente.
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Como prevenir e tratar queimaduras na pele
“A desatenção é um dos principais fatores que causam as acidentes com queimaduras na pele. A pessoa se queima pelo esquecimento”, explica Cynthia Veiga, enfermeira especialista em queimaduras e consultora da Vuelo Pharma. Ela conta que os adultos, por exemplo, se machucam ao manusear panelas e pratos de forma incorreta.
A ingestão de alimentos muito quentes também pode causar problemas. Para evitar isso, o ideal é sempre checar a temperatura real da comida antes de começar a refeição. No caso de crianças, a maioria dos acidentes ocorre em brincadeiras perto do fogão e da mesa.
A primeira regra para tratar a queimadura é clara e única: inicialmente, usar somente água (em temperatura ambiente) na região afetada. “Nada de margarina, pasta de dente ou qualquer solução caseira. Em caso de queimadura a partir do segundo grau, a recomendação é procurar um médico e usar produtos regeneradores e que isolem a dor”, diz a profissional.
Segundo Cynthia, o Brasil está na vanguarda dos itens de tratamento para queimados, com diversas opções no mercado. “Eu recomendo para os meus pacientes a Membracel, uma membrana de celulose cristalina capaz de substituir temporariamente a pele. É um curativo de longa permanência, que não precisa ser trocado todos os dias. Ele reduz a dor por meio do isolamento das terminações nervosas e acelera o processo cicatricial”, finaliza.