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5 maneiras de fazer boas ações sem sair de casa

Boas ações sem sair de casa: veja como ajudar o próximo sem esforço

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É possível fazer boas ações sem sair de casa. Ainda mais em tempos de pandemia.

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O Brasil registra números recordes de desemprego e de famílias sem recursos para direitos básicos, como a alimentação. Cerca de 10,3 milhões de pessoas passam fome, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deste número, 4,7 milhões são crianças e adolescentes.

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Por conta desse cenário, um forte movimento de solidariedade atingiu o país. São muitas pessoas que realizam boas ações sem sair de casa. Por exemplo: mais de R$ 7 bilhões doados nos últimos 15 meses – como aponta o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR). Para colaborar, você só precisa de um computador ou smartphone.

O apoio às organizações sociais tem sido um meio de garantir que a contribuição chegará para quem realmente precisa de auxílio. E é possível praticar boas ações sem sair de casa.

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“Pessoas físicas e jurídicas costumam escolher ONGs ou ações com transparência no trabalho para apoiarem” explica Edmond Sakai, Diretor de Relações Institucionais, Marketing e Comunicação da Aldeias Infantis SOS no Brasil, organização humanitária internacional que luta pelo direito das crianças a viverem em família. “Os meios digitais ajudam a propagar nosso trabalho e nos aproximar dos benfeitores.”

Ajudar uma causa pode ser mais simples e prático do que se imagina. Conheça cinco formas de realizar boas ações sem sair de casa.

Boas ações sem sair de casa: aplicativo Adyou

A tecnologia está a favor de marcas, usuários e organizações sociais. Recentemente, a primeira rede de Social Commerce no Brasil foi lançada. O Adyou permite que os usuários criem conexões por meio de suas amizades e hábitos de consumo, expondo experiências, opiniões de compra e uso do produto. Os usuários coletam um cashback social a partir das suas interações com os conteúdos de marcas e podem doar às suas causas favoritas dentro do app.

Com o lançamento do marketplace, previsto para setembro, essas doações dos usuários também poderão acontecer a cada compra de produto no aplicativo.

“Nosso papel é atrair cada vez mais os consumidores em busca de marcas socialmente mais responsáveis e, com isso, gerar uma rede solidária e de impacto”, explica Rodrigo Regis, sócio do Adyou, startup criada em maio de 2021, que tem a expectativa de alcançar 100 mil usuários até dezembro deste ano e converter R$50 milhões em doações para ONGs em quatro anos.

Boas ações sem sair de casa: presentes conscientes

Para aumentar o ciclo da solidariedade, algumas pessoas estão trocando presentes por doações. Nas redes sociais, às vésperas do aniversário ou até mesmo um chá de bebê, tem sido comum convidar amigos e familiares para se unirem virtualmente em prol de uma boa ação. Os convidados direcionam o que pagariam em um tradicional presente, para doações às organizações sociais.

Para facilitar esse processo, alguns sites foram criados unicamente para promoverem a corrente do bem e o repasse automático das doações às organizações. Um nome de destaque é o site Presente Consciente. Basta acessar o site www.presenteconsciente.com, clicar em Faça sua Festa e seguir as recomendações como envio de convites, valor dos “presentes virtuais” e toda arrecadação será 100% revertida para a ONG da escolha do anfitrião.

“As pessoas têm percebido que a pandemia pode ser o momento ideal de aproveitar uma data comemorativa pessoal para mobilizar amigos e familiares, justamente porque há muitas outras pessoas precisando de ajuda”, conta Ana Clara Schulman, responsável pela comunicação do site.

Boas ações sem sair de casa: recurso “Doe Agora”

A captação de recursos via meios digitais ganhou protagonismo no último ano. Antes da pandemia da Covid-19, as organizações tinham como principal recurso de captação os eventos presenciais. Segundo Edmond Sakai, Diretor de Relações Institucionais, Marketing e Comunicação da Aldeias Infantis SOS no Brasil, 60% das arrecadações antes de 2020 eram provenientes de captadores de rua no sistema face to face.

O distanciamento social imposto pela pandemia impediu os recursos presenciais e os meios digitais se tornaram ainda mais necessários. E é aí que as boas ações sem sair de casa se tornam mais importantes.

Boa parte das organizações sociais possuem o sistema de captação de doações por meio do site oficial, clicando em Doe Agora, por exemplo. Em poucos cliques, é possível escolher a quantia que será destinada, conectando o doador aos sistemas de bancários ou de cartões de crédito. Para as ONGs que não têm esse sistema implementado, dados bancários ficam disponíveis para transferências convencionais ou PIX.

Boas ações sem sair de casa: Nota Fiscal

No primeiro semestre de 2020, de acordo com Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, foram liberados cerca de R$ 70 milhões para instituições via cadastro no programa Nota Fiscal Paulista, valor superior à quantidade alcançada no mesmo período em 2019 (cerca de R$ 64 milhões). O Programa conta hoje com mais de 9 milhões de participantes cadastrados.

Pelo site da Fazenda, é possível escolher e cadastrar uma instituição, optando, inclusive, pelo período em que deseja prestar o auxílio. Após o cadastro, os cupons fiscais de todas as compras em que o consumidor informar o CPF serão destinados à entidade escolhida, de forma automática.

As organizações que podem participar do recurso são as sem fins lucrativos nas áreas de Assistência Social, Saúde, Educação, Defesa e Proteção Animal, e Cultura. Os consumidores brasileiros têm esse recurso através da Nota Fiscal Paulista, Nota Potiguar, Nota Paraná e Nota Gaúcha. Interessados encontram mais informações pelos aplicativos de cada nota ou nos sites:

Divulgue nas redes sociais

O Global Trends in Giving levantou que 41% das pessoas da América Latina e Caribe afirmaram que a mídia social é a ferramenta de comunicação que mais os inspira a doar. A benfeitoria está não apenas no ato de doar, mas em disseminar a mensagem do trabalho realizado pela organização que se identifica, apresentando-a à rede de seguidores.

Compartilhar as publicações do perfil da ONG ou fazer posts comunicando uma campanha, aumenta o share da ação e permite que mais pessoas engajem na publicação.

 



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