Para acabar com a LGBTfobia, São Paulo (SP) irá sediar a primeira True Colors Cup. Durante a competição, 32 times de todo Brasil jogarão vôlei e futebol, para lutar contra o preconceito. O evento será realizado nos dias 7 e 8 de setembro, na Arena World Sports e no Clube Nacional – Barra Funda. A abertura do torneiro começa às 10h no sábado e os jogos vão das 11h às 20h. No domingo, as disputas se iniciam às 9h e terminam às 16h, com entrega de medalhas e troféus para os vencedores.
Leia mais:
Dia Internacional Contra a Homofobia: 45 filmes e séries da temática LGBTQ+
Mês do Orgulho LGBT | Conheça e ajude instituições que apoiam a comunidade
As entradas serão gratuitas. Os organizadores apenas pedem que o público doe 1kg de alimento não-perecível ou produtos de higiene pessoal. Os itens serão destinados a instituições que trabalham em prol da população LGBT+ em situação de rua e risco.
Luta contra LGBTfobia
Os times têm consciência do papel de promover a cidadania plena, por meio da disseminação de conhecimento contra os preconceitos e pela busca da inclusão, respeito e representatividade dos membros da comunidade LGBT+. E, por acreditarem no poder de transformação do esporte veem na True Colors Cup mais um importante passo em prol de mais tolerância e menos LGBTfobia em todo o país.
“Jogar futebol e vôlei aqui é simbólico, porque estamos invadindo um espaço onde o preconceito se mostra de uma maneira ainda mais agressiva. Esse é apenas um primeiro passo para não precisarmos mais nos esconder em casa, no trabalho, para podermos viver quem realmente somos em qualquer ambiente”, completa Filipe Marquezin, fundador do Unicorns Brazil, time anfitrião do campeonato.
O campeonato tem entre seus pilares o respeito à diversidade, a integração e acolhimento entre jogadores em um ambiente tolerante, livre de preconceitos e onde não haja espaço para a LGBTfobia. Portanto, a competição estenderá sua atuação buscando dar oportunidade e visibilidade a todos membros da comunidade LGBT+.
Então, em parceria com o Projeto de Reinserção Social Transcidadania, a parte técnica da competição (apoio aos árbitros e demais funções congêneres) será realizada com a ajuda de jovens transexuais que fazem parte do programa. A proposta é fortalecer as atividades de colocação profissional, reintegração social e resgate da cidadania para a população LGBT+.