A ONG Instituto Sempre Movimento realiza ação para implantar a rotina de atividade física a distância. O foco são pessoas em situação de vulnerabilidade social em diversos pontos do país.
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Devido ao longo período de isolamento social em virtude da pandemia causada pela covid-19, muitas pessoas ficaram sem acesso a equipamentos gratuitos de promoção à saúde. Como exemplo de elementos ligado a atividade física gratuita, pode-se citar pistas de caminhada, quadras e ginásios.
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“A pandemia tirou a oportunidade de pessoas praticarem exercícios para manter a saúde em dia. Isso foi ainda mais grave nas comunidades periféricas de todo País, que ficaram carentes de atividade física“, comenta Amanda Costa, diretora do Instituto Sempre Movimento. “Por isso, criamos o programa ‘Saúde em Movimento’. Ele oferece a oportunidade a todos que pretendem levar uma vida saudável sem sair de casa.”
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O projeto conta com seis professores e comporta até 80 pessoas por sala. Atualmente, já está presente em 18 cidades no Brasil, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Marambaia (PA), Jaboatão dos Guararapes (PE). As aulas ocorrem às terças e quintas-feiras, às 14h, com orientação remota de um professor especializado.
Como participar
Para ter acesso gratuito às aulas de atividade física, os interessados devem se inscrever pelo e-mail contato@sempremovimento.org.br ou pelo WhatsApp 11 943 136 516. Após o cadastro, cada participante irá receber um link com dia e horário marcados para acompanhar de sua casa, as aulas pelo computador ou celular.
Antes do início das aulas de atividade física, o Instituto Sempre Movimento oferecerá aos alunos avaliação prévia. Chamada de Health Analytics, com equipe preparada para entender as demandas físicas e clínicas, ela irá determinar pontos para análise de evolução nos quesitos de saúde.
“É muito importante entendermos as necessidades de cada um,”, diz Amanda. “Dessa forma, conseguiremos oferecer um atendimento mais personalizado que mexa com ponteiros sociais de saúde e com foco nos resultados esperados por todos.”
Pandemia e Sedentarismo
A pandemia também acarretou efeitos catastróficos na prática regular de atividade física da população.
De acordo com um artigo publicado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o sedentarismo pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes.
Em termos econômicos, o sedentarismo gera gastos de R$ 3,2 bilhões ao ano no Sistema Único de Saúde (SUS). A inatividade física é o quarto maior fator de risco para a mortalidade precoce por todas as causas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Calcula-se que a falta de exercícios regulares é responsável por 6% das doenças cardíacas coronárias; 7% do diabetes tipo 2; 10% do câncer de mama e 10% do câncer de cólon.