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8 histórias de pais e filhos que trabalham juntos

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Empreender em família é algo comum no Brasil. Entre os empresários que têm sócios, por exemplo, 51% são familiares, aponta um levantamento da empresa de pesquisas MindMiners, encomendado pelo PayPal. No mês em que se celebra o Dia dos Pais, conheça sete histórias de pais e filhos que encaram juntos a rotina de trabalho.

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8 histórias de pais e filhos que trabalham juntos

1. Mais dinamismo para o negócio



Em 1989, Claudinei dos Anjos realizou o sonho de construir uma empresa de estofados do zero, num galpão de 250m² e com mais quatro funcionários. Contudo, quem trouxe um novo dinamismo e favoreceu a expansão do negócio por meio do franchising foi seu filho, Leonardo dos Anjos. Desde os 16 anos envolvido no negócio, ele passou por todos os setores da empresa até chegar ao posto de diretor de franquias em 2020, quando a marca vendeu cerca de 100 operações da rede Anjos Colchões & Sofás, alçando-a, num período de pouco mais de um ano, a mais de 130 lojas abertas em 14 estados brasileiros e cinco unidades no Paraguai.

2. Empreendedorismo em família

Depois de mais de três décadas trabalhando em um banco do setor privado, o aposentado Enio Bueno decidiu encarar o desafio de empreender ao lado do filho, Jorge Henrique Bueno, de 20 anos. Em fevereiro de 2020, os dois passaram a operar uma unidade da rede de cuidadores de pessoas Home Angels. “Acredito muito no potencial dos jovens e quando eu estava nessa situação, não tive a oportunidade de empreender com alguém tão próximo. Nós dois sempre nos demos muito bem e a sociedade nos negócios nos aproximou ainda mais”, conta o pai. “O desafio é estar aberto às ideias, ouvi-las com atenção e tomar as decisões em conjunto. As vantagens são muitas, como o entrosamento natural e a oportunidade de falar sobre o futuro dele de maneira tangível”, completa.

3. Parceiros que se complementam


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A Park Education, rede especializada em idiomas e cursos livres, foi a escolha de pai e filho, Allysson Malta e Allysson Malta Jr., para empreenderem juntos. Franqueados deste 2018, os dois se complementam à frente do negócio. “Somos parceiros nas conquistas e dificuldades. Ele é mais coração e eu sou mais a organização e razão”, conta o pai. Para aqueles que pensam em empreender com os filhos, Malta aconselha: paciência e persistência são essenciais no negócio, além de pés nos chão e responsabilidade com custos e objetivos. “A dica é aproveitar a troca de experiência com seu filho, pois é extremamente prazeroso trabalhar em família”, destaca.

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4. Compartilhamento de conhecimento

O franqueado da rede higienização e blindagem de estofados, Sofá Novo de Novo, João Luiz Izepon, viu no empreendedorismo uma forma de passar na prática ensinamentos sobre o campo profissional ao filho, Gustavo Izepon, de 16 anos. “Ele estava procurando emprego. Então, unimos o útil ao agradável. Ele me ajuda e recebe seu salário, obtendo assim sua independência, aprendendo a fazer suas escolhas e a gerenciar seu próprio dinheiro”, conta o pai orgulhoso. João Luiz também relata as vantagens do trabalho em família. “No meu caso foi muito benéfico, pois posso ensinar na prática, no aspecto profissional, todos os valores de ética e respeito, além de que devemos sempre entregar um serviço de qualidade, independentemente do dia ou do cliente que está sendo atendido”, afirma.

5. Parceria de pai e filho

Mais do que o nome, Epaminondas Oliveira Santos Júnior herdou de seu pai a veia empreendedora e o empenho por trabalhar naquilo que gosta. Ambos se tornaram franqueados da Casa de Bolos, rede de franquias pioneira no segmento de bolos caseiros. Atualmente, a dupla tem quatro lojas, sendo duas em Matão e duas em Araraquara, no interior paulista. Junior conta que tudo começou em um passeio com o pai pela cidade de Ribeirão Preto (SP), quando eles decidiram comprar um bolo e conheceram a franquia. “Olhamos juntos o formato da loja, todos os produtos oferecidos e pensamos se aquilo daria certo em Matão. Foi então que, em 2012, abrimos nossa primeira unidade”, relata. Segundo o filho, a principal vantagem de trabalhar com o pai é que ambos conhecem os pontos fortes e as fragilidades de cada um. Eles sabem separar e dividir as tarefas, não deixando que assuntos familiares interfiram na relação do negócio.

6. Construção de sonhos

Jaime Monteiro, pai de Matheus e Lucas Monteiro, destaca a importância de empreender em família. “É uma questão de legado. Em todos os meus projetos, minha família é a base e prioridade. Sempre busco excelência em tudo que faço por eles e acredito que isso gera o interesse e a vontade de construir nossos sonhos e projetos juntos”. Há seis anos como franqueado da maior rede de clínicas odontológicas do mundo, a OdontoCompany, o empresário aconselha outros pais que pretendem empreender ao lado dos filhos. “Se enxergar no herdeiro o potencial e a vontade de empreender, invista nele. Traga ele para perto de você, estimule-o, seja uma inspiração para que ele te veja como referência. Se você for um bom empreendedor, certamente ele será ainda melhor”, conclui.

7. Trabalho e admiração

Milton de Sousa resolveu empreender depois de deixar o cargo de diretor em uma empresa estrangeira. “Fiz um pequeno curso, fui a uma feira de franquias e escolhi a Doctor Feet, rede de podologia. Minha filha Daniela é advogada e estava chateada com a profissão. Por isso, ela veio trabalhar comigo e hoje é meu braço direito”, conta. Para eles, separar questões familiares e profissionais requer atenção e treino. “Nós dois temos um perfil bem racional. Então, temos facilidade em separar os assuntos. Ele é bem mais ponderado do que eu nas tomadas de decisões. E eu o admiro muito”, finaliza Daniela Xavier e Sousa.

8. Confiança e aprendizado 

Antônio Carlos de Paula Júnior e o filho André Mariano de Paula também são grandes parceiros de negócios e figuram entre os bons exemplos de histórias de pais e filhos. Eles administram três unidades do Pello Menos, rede de depilação especializada em laser e cera. “A vantagem de trabalhar com meu pai é que dividimos todas as tarefas. Não temos problemas pois ele é bem parceiro”, conta André. Para Júnior, buscar aprender sempre é a melhor qualidade do filho. “A gente se ajuda. Fico tranquilo em saber que, quando não estiver mais aqui, ele fará a minha sucessão na empresa”, declara.



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